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Mensagens

Aula de Mia Couto durante a cerimónia "Doutor Honoris Causa" (completa).

O LIVRO QUE ERA UMA CASA A CASA QUE ERA UM PAÍS T odos os povos amam a Paz. Os que passaram por uma guerra sabem que não existe valor mais precioso. Sabem que a Paz é um outro nome da própria Vida. Vivemos desde há meses sob a permanente ameaça do regresso à guerra. Os que assim ameaçam devem saber que aquele que está a ser ameaçado não é apenas um governo. O ameaçado é todo um povo, toda uma nação. Pode não ser este o momento, pode não ser este o lugar. Mas é preciso que os donos das armas escutem o seguinte: não nos usem, a nós, cidadãos de Paz, como um meio de troca. Não nos usem como carne para canhão. Diz o provérbio que “sob os pés dos elefantes quem sofre é o capim”. Mas nós não somos capim. Merecemos todo o respeito, merecemos viver sem medo. Quem quiser fazer política que faça política. Mas não aponte uma arma contra o futuro dos nossos filhos. É isto que queria dizer, antes de dizer qualquer outra coisa. Que me seja perdoado este empolgado introito. Que me seja pe...

Atletas do Maxaquene com pena reduzida.

De atletas com as carreiras praticamente acabadas, até pela pesada suspensão de quatro e três anos, respectivamente, Zabula e Simplex têm agora uma réstia esperança de não pendurarem as chuteiras (entenda-se, terminarem a carreira) de forma inglória e sem muito para contar. É que, após o recurso interposto pelo Maxaquene ao Conselho de Disciplina da Liga Moçambicana de Futebol, os jogadores viram as suas penas reduzidas para um ano, ou seja, os artistas ficarão fora dos relvados até Junho de 2016. Ainda assim, o Maxaquene não esta satisfeito e aventa-se a ideia do clube avançar com um recurso para o Plenário de Justiça Desportiva, órgão máximo que delibera casos do género. Seja como for, a redução das penas, diga-se, que alivia os atletas uma vez que, em termos práticos, a anterior deliberação dava como encerradas as suas carreiras. Assim sendo, os atletas vão falhar praticamente a primeira metade do Moçambola-2016, sendo que poderão disputar os jogos da segunda volta.

Castel Branco pode apanhar até, dois anos de prisão.

O Ministério Público (MP) pediu, ontem, a condenação do professor universitário e economista moçambicano Carlos Nuno Castel-Branco e do jornalista Fernando Mbanze, julgados pelos crimes contra a segurança do Estado e de abuso à liberdade de imprensa, respectivamente. Depois de sete horas de um julgamento com sala cheia, na 4ª secção do Tribunal Judicial de Ka Mpfumo, o MP disse ter sido provada a culpa de Castel-Branco pela autoria de uma controversa carta  publicada na rede social facebook e posteriormente replicada em alguma imprensa. No artigo, intitulado “Carta Aberta ao Presidente da República”, o articulista tecia algumas acusações à governação do então Presidente da República, Armando Guebuza, consubstanciadas nas situações de insegurança pública crescente e  políticas públicas desfasadas das demandas sociais. O MP entende que Castel - Branco usou termos ofensivos à honra e dignidade de Armando Guebuza, solicitando, por isso, a condenação dos dois réus em julgame...

Nuno Castel Branco, no banco dos réus.

Inicia, esta segunda-feira, no Tribunal Judicial de Ka Mpfumo, o julgamento do chamado “caso Castel-Branco”. No banco dos réus, estarão o economista e professor Carlos Nuno Castel-Branco e o jornalista do Mediafax Fernando Mbanze. Trata-se do julgamento mais polémico dos últimos anos, tendo em conta o movimento de contestação promovido por organizações ligadas à comunicação social e à sociedade civil, que chegaram a considerá-lo um atentado à liberdade de expressão. O processo é movido pelo Ministério Público (MP) que, no caso do professor Carlos Nuno Castel-Branco, o acusa de atentar contra a segurança do Estado. Em causa está uma opinião, inicialmente divulgada na sua página do facebook, intitulada “Carta Aberta ao Presidente de Moçambique”, na altura Armando Guebuza, onde criticava alguns aspectos do seu modelo de governação.

Falta de organizacoes masculinas ( Incapacidade ou apenas orgulho?).

O presente post nao tem intencoes de despertar o manchismo nos homens, mas uma coisa e certa ; Nao existem organizacoes masculinas, ou se existem as desconheco. Um pouco por todo o Pais e pelo mundo fora, surgem amiude organizacoes femeninas, para a defesa dos direitos da mulher, que segundo alegacoes, constantemente violados pelos homens ao longo da historia, ( Muleide, forum mulher, etc), que ao longo do tempo vem travando batalhas acerrimas na defesa do direito das mulheres, e diga-se de passagem, que elas tem conseguido resultados extraordinarios, veja-se o exemplo da lei sobre a violencia domestica, e da criacao do Ministerio da Mulher ( quase a rocar a insconstitucionalidade, ou a constituicao nao estatui-se a igualdade entre o homem e a mulher, mas isso e outro debate, e ainda bem que ja mudaram para Ministerio do Genero). A questao que aqui se coloca, e se o homem assumindo a culpa de ter relegado a mulher para o segundo plano, percebe da necessidade de ela se organizar ...

Jornalista Paulo Machava assassinado esta manha.

Indivíduos ainda monte assassinaram, esta manhã, a tiros, o jornalista Paulo Machava que editava o jornal eletrónico Diário de Notícias (DN). O crime aconteceu nas primeiras horas desta manhã nas esquinas das avenidas Vlademir Lenine e Agostinho Neto, mesmo ao lado do restaurante Mimos 2. Paulo Machava fazia regularmente caminhadas naquela zona e vivia na avenida Karl Marx. Paulo Machava era um veterano da classe jornalística, tendo se iniciado na Radio Moçambique(RM) onde se notabilizou num programa denominado “Onda Matinal”. Nesse programa muito popular nos anos oitenta e início dos noventa, Machava reportava o crime e os seus submundos. Com os adventos do multipartidarismo, Machava foi recrutado para o semanário SAVANA, onde atingiu a posição de chefe da redação. Foi Paulo Machava o primeiro jornalista a dar voz, ao também assinando Vicente Ramaya, depois de despoletar a mega fraude no defunto Banco Comercial de Moçambique (BCM). Ramaya tinha sido o gerente da dependência bancár...

Mocambique tem o mais baixo consumo de cerveja no mundo.

O Presidente do Conselho de Administração (PCA) da empresa Cervejas de Moçambique (CDM), Tomaz Salomão, diz que o esforço feito para consumir uma cerveja no país é grande em relação à região da África Austral. O gestor da CDM diz que a situação faz com que o consumo da cerveja seja bastante menor no país, em termos comparativos na região. Tomaz Salomão, que falava durante uma palestra sobre o impacto de um possível aumento do Imposto sobre Consumo Específico, direccionada aos funcionários da Autoridade Tributária (AT), diz que um cidadão nacional trabalha, em média 360 minutos, para conseguir comprar uma cerveja, enquanto, na África do Sul, um cidadão trabalha apenas 18 minutos para adquirir uma cerveja. Trata-se de uma situação que, segundo o antigo secretário executivo da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), faz com que o consumo de cerveja por pessoa em Moçambique seja um dos mais baixos do mundo, ou seja, cada pessoa no país consome em média 10.8 lit...

Jardim Tunduru reabre em Setembro.

Segundo João Munguambe, os trabalhos em curso compreendem a construção de mais uma estufa e reabilitação da estufa antiga, melhoria da vedação e arruamentos, bem como construção de um sistema de saneamento, rega e colocação de novos bancos. As obras incluem ainda a reabilitação dos actuais edifícios e construção de uma área de restauração, incluindo restaurantes e lojas. "As obras de construção do restaurante e lojas já foram adjudicadas e esperamos que até finais deste ano os trabalhos se iniciem.  A construção desses empreendimentos vai ser a mais rápida e terá a duração de quatro meses", afirmou o vereador das actividades económicas de Maputo. Orçadas em 165 milhões de meticais (mais de 3,5 milhões de euros), as obras de reabilitação e expansão do Jardim Tunduro iniciaram-se em Outubro de 2013 e deviam ter sido concluídas em Outubro do ano passado, mas acabaram alargadas devido a atrasos. O Jardim Tunduro foi construído nos anos de 1880 no então Lour...

Assassinos do moçambicano Mido Macie considerados culpados ( sentença para breve).

Todos os oito policias acusados de matar o taxista moçambicano Mido Macia foram considerados culpados pelo crime, foi hoje anunciado na África do Sul. "Acusados um a oito, vocês são todos considerados culpados pelo assassinato”, disse-lhes o Juiz Bert Bam, no Tribunal Supremo de Pretória, a capital daquele país. A imprensa sul-africana reporta que o juiz rejeitou o pedido de caução. Os oito deverão permanecer atrás das grades até 22 de Setembro, altura em que o caso será retomado para o anúncio da sentença. Os polícias foram acusados de agredir e matar Macie, na terça-feira, 26 fevereiro, 2013. Um dos policias inicialmente acusado de assassinar Macie, Matome Walter Ramatlou, de 37 anos, foi absolvido por insuficiência de provas contra ele . Ramatlou foi o único dos acusados que não foi demitido da corporação após uma audiência disciplinar. Em 2014, retomou as suas funções. Os restantes acusados são:  Meshack Malele, Thamsamqa Mgema, Percy Jonathan Mnisi, Bongamusa M...

suposto ladrão exibido com etiqueta no pescoco

O estado de direito pressupõe entre outras coisas a proteccao do bom nome e da imagem pessoal. Quando um suposto ladrão ( entenda-se de suposto aquele que não tenha sentença transitada em julgado, é exposto deste modo, e de se perguntar quem ira proteger o direito do mesmo.

Falhou a Ronda 115 do Dialogo entre a Renamo e o Governo.

A Renamo pode estar a implementar a decisão decretada pelo líder do partido, Afonso Dhlakama, de boicotar o diálogo com o governo. A ronda número 115 do diálogo político, que deveria decorrer esta segunda-feira, no Centro de Conferência Joaquim Chissano foi adiada sem, com tudo, indicarem as razões. Recordar que o líder da Renamo, anunciou que iria ordenar que se parasse imediatamente com as discussões no centro de conferencia, num comício por si orientado em Quelimane.

Ministério da Saúde aposta no tratamento do cancro.

Nova lista de medicamentos lançada ontem pelo Ministério da Saúde passa a ser usada para importação a partir do mês de Outubro. Moçambique vai deixar de importar cerca de 90 tipos de medicamentos considerados não essenciais para os moçambicanos e apostar na introdução de um novo tipo de fármacos para o tratamento dos cancros. Trata-se de uma aposta que visa responder à procura por tratamento para uma doença não transmissível que, à semelhança da hipertensão e diabetes, está a tornar-se numa das principais causas de morte prematura nos jovens. A  mudança resulta de uma lista de medicamentos actualizada lançada ontem pelo Ministério da Saúde. A lista que estava em uso não era actualizada desde 2010 e além de possuir medicamentos que já não são essenciais para as doenças mais frequentes no país, obrigava a que fosse gasto dinheiro que poderia ser usado para adquirir mais fármacos.