Após a legalização da maconha ter atingido o ponto alto em 2012 com vitórias nos estados norte-americanos de Washington e Colorado, a campanha elabora estratégia para as próximas batalhas.
O foco recai sobre possíveis medidas eleitorais em 2014 ou em 2016 em estados como a Califórnia e o Oregon, entre os primeiros no país a permitir a maconha para uso médico. Apesar de esses Estados terem rejeitado recentemente uma ampla legalização, grupos favoráveis à reforma do marco legal das drogas permanecem implacáveis.
"A legalização está mais ou menos repetindo a história da maconha medicinal", disse Ethan Nadelmann, diretor-executivo da Drug Policy Alliance. "Se você quer saber quais estados têm mais probabilidade de legalizar a maconha, olhe para os que primeiro legalizaram a maconha medicinal".
O braço político da Alliance gastou mais de 1,6 milhão de dólares no financiamento da campanha no estado de Washington.
O Colorado e o estado de Washington permitem posse pessoal da droga para as pessoas com 21 anos ou mais. Esse mesmo grupo de idade poderá comprar a droga em lojas de maconha especiais sob as regras a serem estabelecidas no próximo ano.
Nenhum outro estado dos EUA legalizaram a maconha, droga ilícita mais usada da América, para uso recreativo. A droga é ilegal sob a lei federal. Connecticut e Massachusetts também aprovaram a maconha medicinal em 2012.
Um contingente policial fortemente armado e acompanhado de cães farejadores invadiu o bairro da Coop, cidade de Maputo, na tarde de ontem, à procura de vendedores de droga. A rusga policial incidiu sobre uma zona vulgarmente conhecida por “Colômbia”, que tem um histórico de venda e consumo de drogas. Fala-se de dezenas de agentes da polícia de choque que entravam de casa em casa, na tentativa de encontrar o que justificasse aquela operação que durou cerca de duas horas. “Entraram no meu quarto, vasculharam de qualquer maneira e deixaram as minhas coisas no chão. Os meus netos estavam a almoçar. Deitaram a comida e aqueles cães começaram a cheirar a comida”, descreveu Fátima Matono, dona de uma das casas invadidas.
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