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o governo chinês anunciou uma nova e arrojada medida para reduzir o congestionamento de trânsito e as emissões de carbono

No início de Janeiro, o governo chinês anunciou uma nova e arrojada medida para reduzir o congestionamento de trânsito e as emissões de carbono. As autoridades querem que 60% dos veículos motorizados nos centros urbanos sejam transportes públicos. Pequim tem pressionado os governos regionais a utilizar veículos com emissões zero, movidos a energias alternativas. 
A China continua a ser o principal mercado de veículos movidos a gasolina, mas é cada vez mais evidente que o governo chinês quer liderar o mundo na adopção de carros movidos a energias limpas. A Renault-Nissan vai, seguramente, apoiar a ambição da China. A Nissan entrou no mercado chinês em 2003, ano em que os chineses compraram 4,5 milhões de automóveis. Os mais cépticos disseram que a Nissan "chegara tarde". Aparentemente, o mercado automóvel chinês já estava saturado. Nessa altura, os EUA eram o principal mercado: foram vendidos mais de 16 milhões de automóveis e camiões. 

Numa década tudo mudou. Em 2012, estima-se que os chineses tenham comprado 18 milhões de automóveis novos, o que representa um aumento de 300%. O crescimento no sector automóvel chinês silenciou os cépticos e ultrapassou as previsões mais optimistas. Mas não só. O maior mercado automóvel mundial anunciou uma nova meta: a China quer ter o maior número de automóveis totalmente amigos do ambiente. 

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