Moradores de uma cidade rural no Alabama, nos Estados Unidos, oraram pedindo a libertação de um garoto de 5 anos que era mantido preso debaixo da terra pelo quarto dia por um homem acusado de matar a tiros um motorista de ônibus e então sequestrar a criança.
O suposto atirador está em um impasse com os agentes de segurança perto da pequena cidade de Midland City desde terça-feira, quando as autoridades dizem que ele pegou o aluno da educação infantil de um ônibus escolar, depois de matar o motorista Charles Albert Poland Jr., de 66 anos.
O suspeito e a criança, que segundo a opinião geral não se conheciam, então desapareceram em um bunker subterrâneo na propriedade do homem no sudeste do Alabama, que seria equipado com eletricidade e provisão para várias semanas.
O tiroteio e o sequestro aconteceram enquanto o país debate a violência armada, principalmente em escolas, depois que um homem armado matou 20 estudantes e seis membros docentes de uma escola primária de Connecticut em dezembro.
Negociadores da polícia continuavam a se comunicar com o homem, identificado pelos vizinhos como Jimmy Lee Dykes, de 65 anos. Autoridades disseram acreditar que a criança não está ferida.
Michael Senn, um pastor que vive perto da estrada de terra particular que vai até a propriedade de Dykes, disse ao jornal Dothan Eagle que as autoridades foram capazes de manter o contato com Dykes através de um tipo de cano, possivelmente feito de PVC, que ia até o bunker.
"Eles estão falando com ele regularmente", disse Senn. Agentes de segurança ofereceram poucos detalhes sobre o impasse e não divulgaram oficialmente os nomes do suspeito e da criança. Mas cartazes vistos pela cidade identificam o garoto como sendo Ethan. Um funcionário da escola disse que ele fará seis anos na próxima semana.
Mensagens como "por favor, liberte Ethan" e "Orando por Ethan" eram vistas em frente da prefeitura, onde uma vigília a luz de velas na noite de quinta-feira atraiu cerca de 100 pessoas.
Muitos dos presentes eram estudantes do colégio Dale County, que junto com várias outras escolas está fechado desde o início do impasse.
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