Avançar para o conteúdo principal

Falta de organizacoes masculinas ( Incapacidade ou apenas orgulho?).


O presente post nao tem intencoes de despertar o manchismo nos homens, mas uma coisa e certa ; Nao existem organizacoes masculinas, ou se existem as desconheco.
Um pouco por todo o Pais e pelo mundo fora, surgem amiude organizacoes femeninas, para a defesa dos direitos da mulher, que segundo alegacoes, constantemente violados pelos homens ao longo da historia, ( Muleide, forum mulher, etc), que ao longo do tempo vem travando batalhas acerrimas na defesa do direito das mulheres, e diga-se de passagem, que elas tem conseguido resultados extraordinarios, veja-se o exemplo da lei sobre a violencia domestica, e da criacao do Ministerio da Mulher ( quase a rocar a insconstitucionalidade, ou a constituicao nao estatui-se a igualdade entre o homem e a mulher, mas isso e outro debate, e ainda bem que ja mudaram para Ministerio do Genero).
A questao que aqui se coloca, e se o homem assumindo a culpa de ter relegado a mulher para o segundo plano, percebe da necessidade de ela se organizar em associacoes de qualquer natureza, ou entao esses " coisas de homens se associarem", nos os diz respeito?
Mas uma coisa e certa, enquanto os homens nao se organizam, as mulheres o fazem, e por via disso vao conseguindo alargar a sua esfera de direitos, e murmurar pelas esquinas como vejo em alguns homens, de nada vale, porque em Estado de direito, o primado da lei, e o que releva.
Portanto dificil e de entender, porque razao nao existe a Associacao dos Homens Mocambicanos, e assim tao dificil ou simplesmente os homens acham que isso de criar associacoes e um exercicio meramente femenino?
( Tiberio Cintura).

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Rusga na Colombia ( Bairro da Coop).

Um contingente policial fortemente armado e acompanhado de cães farejadores invadiu o bairro da Coop, cidade de Maputo, na tarde de ontem, à procura de vendedores de droga. A rusga policial incidiu sobre uma zona vulgarmente conhecida por “Colômbia”, que tem um histórico de venda e consumo de drogas. Fala-se de dezenas de agentes da polícia de choque que entravam de casa em casa, na tentativa de encontrar o que justificasse aquela operação que durou cerca de duas horas. “Entraram no meu quarto, vasculharam de qualquer maneira e deixaram as minhas coisas no chão. Os meus netos estavam a almoçar. Deitaram a comida e aqueles cães começaram a cheirar a comida”, descreveu Fátima Matono, dona de uma das casas invadidas.

Momade Bachir Sulemane liberto

Ao fim de 38 dias de cativeiro, o empresário Momade Bachir regressou, no passado sábado, ao convívio familiar, no culminar de um sequestro que ainda tem muitos contornos por esclarecer. Era cerca das 12h30 de sábado quando o empresário Momade Bachir Sulemane, que há pouco mais de um mês se tornou um dos sequestrados mais famosos do país, chegou à 18ª esquadra da PRM, na cidade do Maputo, escoltado por agentes da Polícia, alguns uniformizados e outros à paisana, num regresso que, segundo o empresário, não houve pagamento para o) resgate. Em declarações à imprensa que pacientemente aguardou pela sua chegada à 18ª esquadra, Bachir disse que durante os 38 dias em que esteve sequestrado passou por três cativeiros, no distrito da Macia, província de Gaza, sempre sob guarnição de quatro indivíduos, alguns dos quais de nacionalidade sul-africana e zimbabweana. “Além de me maltratar, não me davam alimentação”, disse Bachir a jornalistas, durante o breve contacto na 18ª esquadra, ao c...

Este é o ano mais trágico para emigrantes

  Pelo menos 8.565 pessoas morreram em 2023 a percorrer as rotas migratórias mundiais, tornando o ano passado no mais mortal já registado, avançou hoje o Projeto Migrantes Desaparecidos da Organização Internacional para as Migrações (OIM). O número de mortos em 2023 representa um aumento de 20% em relação a 2022, adianta a organização, sublinhando, em comunicado hoje divulgado, a "necessidade urgente de medidas para evitar mais perdas de vidas". O total do ano passado ultrapassa o recorde de mortos e desaparecidos a nível mundial que tinha sido registado em 2016, quando 8.084 pessoas morreram durante a migração. A travessia do Mediterrâneo continua a ser a rota mais mortal para migrantes, com pelo menos 3.129 mortes e desaparecidos, o que constitui o número de vítimas mortais mais elevado da região desde 2017. Mas a OIM também registou, em 2023, números sem precedentes de mortes de migrantes em África (1.866) e na Ásia (2.138). Em África, a maioria destas mortes aconteceu no ...