Agostinho Vuma toma posse hoje, em Maputo, como novo presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) para o triénio 2017-2020, depois de vencer as eleições realizadas ontem, às quais concorreu com suporte da Federação Moçambicana de Empreiteiros.
A escolha de Vuma, que sucede a Rogério Manuel no cargo, decorreu durante a XXI Assembleia Geral Ordinária da instituição representativa do sector privado, realizada ontem, na cidade de Maputo, e que tinha como ponto único da agenda, a eleição dos novos órgãos sociais.
Para ser eleito, Agostinho Vuma obteve 56 votos, contra 50 do outro candidato, Quessanias Matsombe, proposto pela Federação Moçambicana de Turismo.
De referir que participaram no escrutínio 107 eleitores com direito a voto, em representação de igual número de associações empresariais de todo o país, tendo um dos votos sido considerado nulo pela comissão eleitoral.
Em declarações à imprensa, momentos após a divulgação dos resultados, o candidato vencedor disse que o desafio agora é implementar o seu manifesto eleitoral que dáprimazia à capacitação das associações provinciais, com atenção ao agronegócio.
“Pretendemos fortalecer o movimento empresarial, particularmente no que respeita ao diálogo público/privado; internacionalizar a CTA; criar condições para a emergência de outros agricultores comerciais, que possam ganhar mais dinheiro, dar emprego e pagar impostos devidos ao Estado”, disse.
Agostinho Vuma disse ainda pretender apostar numa liderança inclusiva, admitindo, por conseguinte, a possibilidade de convidar o seu adversário para a presidência de um dos pelouros da CTA.
Por seu turno, Quessanias Matsombe afirmou que não obstante não ter vencido as eleições, sente-se “orgulhoso por ser pioneiro da verdadeira democracia na CTA”.
“A diferença de seis votos mostra que houve uma grande disputa. É a primeira vez em que a sucessão na liderança da CTA é feita de forma democrática e isto mostra que a organização está a crescer.”
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