O presidente do Egito, Hosni Mubarak, considera inviável a renúncia à presidência. Deixá-la, neste momento, poderia "afundar o país no caos", disse em entrevista à jornalista Christiane Amanpour, da rede americana "ABC". A íntegra será transmitida no próximo domingo, mas alguns trechos foram divulgados antecipadamente no site da emissora.
Na entrevista, Mubarak culpa a Irmandade Muçulmana e se exime da responsabilidade pelos conflitos violentos que ocorrem desde ontem na praça Tahrir. "Não gosto de ver egípcios lutando uns contra os outros", declarou.
Sobre os insultos que a população profere contra ele desde o dia 25 de janeiro, Hosni Mubarak disse que não está preocupado com o que falam sobre ele, mas que se preocupa com seu país, o Egito.
Na entrevista, acompanhado de seu filho Gamal Mubarak, o presidente egípcio afirmou nunca ter considerado fazê-lo seu sucessor.
Hosni Mubarak falou também sobre a conversa que teve com o presidente americano Barack Obama. Ressalvou que considera Obama um "bom homem", mas que não havia como atender ao seu pedido para que deixasse o cargo o mais rápido que pudesse. Na conversa, o presidente egípcio teria alertado o colega americano do caos que isso geraria imediatamente e dito que Obama não entende a cultura egípcia e não sabe o que ocorreria se ele renunciasse agora.
Embora descarte a renúncia, Mubarak repetiu que não vai se candidatar novamente e que não abandonará o país: "Morrerei em solo egípcio".
Na entrevista, Mubarak culpa a Irmandade Muçulmana e se exime da responsabilidade pelos conflitos violentos que ocorrem desde ontem na praça Tahrir. "Não gosto de ver egípcios lutando uns contra os outros", declarou.
Sobre os insultos que a população profere contra ele desde o dia 25 de janeiro, Hosni Mubarak disse que não está preocupado com o que falam sobre ele, mas que se preocupa com seu país, o Egito.
Na entrevista, acompanhado de seu filho Gamal Mubarak, o presidente egípcio afirmou nunca ter considerado fazê-lo seu sucessor.
Hosni Mubarak falou também sobre a conversa que teve com o presidente americano Barack Obama. Ressalvou que considera Obama um "bom homem", mas que não havia como atender ao seu pedido para que deixasse o cargo o mais rápido que pudesse. Na conversa, o presidente egípcio teria alertado o colega americano do caos que isso geraria imediatamente e dito que Obama não entende a cultura egípcia e não sabe o que ocorreria se ele renunciasse agora.
Embora descarte a renúncia, Mubarak repetiu que não vai se candidatar novamente e que não abandonará o país: "Morrerei em solo egípcio".
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