Os protestos convocadas para esta quinta-feira contra o regime do líder líbio, Muammar Khadafi, deixaram ao menos seis mortos na cidade de Benghazi, até as 20h de Brasília, de acordo com veículos de imprensa de oposição ao governo. As autoridades do país falaram em duas mortes nos protestos de quarta-feira. Al Jazeera fala em 14 mortes nas últimas 48 horas.
Khadafi, o líder árabe que está há mais tempo no poder, completou 41 anos à frente da Líbia em setembro do ano passado, desde que em 1969 assumiu o governo através de um golpe de Estado.
Em um país hermético como a Líbia, é difícil confirmar o número exato de vítimas produzidas pelos protestos, que foram especialmente violentos em Benghazi e em Al Bayda, perto da fronteira com o Egito.
Segundo Libya Alyoum e Al Manara, dois meios de comunicação eletrônicos opositores que têm sede em Londres, em Benghazi os enfrentamentos entre manifestantes e forças policiais deixaram seis mortos e 35 feridos.
Em Al Bayda, dois manifestantes morreram e vários ficaram feridos na quarta-feira, afirmou a edição digital do jornal líbio Quryna, pertencente ao grupo de comunicação de Seif el Islam, um dos filhos de Khadafi.
O jornal afirmou que os incidentes se produziram devido aos protestos de proprietários de várias lojas do mercado da cidade, depois que a polícia fechou alguns estabelecimentos em "um procedimento habitual".
A mesma fonte revelou que, em Alzentan, a 145 quilômetros ao sudoeste de Trípoli, foram registrados enfrentamentos violentos que deixaram uma delegacia de polícia, o tribunal da cidade e a sede da Guarda de Segurança incendiados. Lá, os distúrbios não provocaram mortes, mas deixaram alguns feridos e vários detidos, entre eles dois tunisianos de Gafsa, no centro da Tunísia e fronteiriça com a Líbia.
As emissoras árabes Al Jazeera e Al Arabiya elevaram para 14 o número de mortos em todo o país nas últimas 48 horas e asseguraram que em Benghazi as forças policiais usaram armas de fogo para dispersar os manifestantes.
Outras organizações de direitos humanos ocidentais como a Human Right Solidarity, com sede em Genebra, falaram em 13 mortos e dezenas de feridos e também asseguraram que as forças de segurança atiraram contra os manifestantes.
Apoio a Khadafi
Paralelamente, milhares de pessoas fizeram manifestações em várias cidades do país a favor do regime e gritaram palavras em defesa do líder líbio. Em Trípoli, centenas de pessoas se concentraram na Praça Verde, em apoio a Khadafi, enquanto dezenas de automóveis com bandeiras verdes, símbolo do sistema que rege no país, circulavam pela capital. Os manifestantes, principalmente funcionários, policiais e militares, gritaram palavras de apoio ao governo e à luta contra a corrupção na administração pública.
As redes sociais convocaram um protesto contra o regime na Praça Verde, que acabou não acontecendo.
Vários helicópteros sobrevoaram o centro da capital, onde várias escolas liberaram os alunos para que eles pudessem participar das manifestações de apoio a Khadafi na praça Verde.
Khadafi, o líder árabe que está há mais tempo no poder, completou 41 anos à frente da Líbia em setembro do ano passado, desde que em 1969 assumiu o governo através de um golpe de Estado.
Em um país hermético como a Líbia, é difícil confirmar o número exato de vítimas produzidas pelos protestos, que foram especialmente violentos em Benghazi e em Al Bayda, perto da fronteira com o Egito.
Segundo Libya Alyoum e Al Manara, dois meios de comunicação eletrônicos opositores que têm sede em Londres, em Benghazi os enfrentamentos entre manifestantes e forças policiais deixaram seis mortos e 35 feridos.
Em Al Bayda, dois manifestantes morreram e vários ficaram feridos na quarta-feira, afirmou a edição digital do jornal líbio Quryna, pertencente ao grupo de comunicação de Seif el Islam, um dos filhos de Khadafi.
O jornal afirmou que os incidentes se produziram devido aos protestos de proprietários de várias lojas do mercado da cidade, depois que a polícia fechou alguns estabelecimentos em "um procedimento habitual".
A mesma fonte revelou que, em Alzentan, a 145 quilômetros ao sudoeste de Trípoli, foram registrados enfrentamentos violentos que deixaram uma delegacia de polícia, o tribunal da cidade e a sede da Guarda de Segurança incendiados. Lá, os distúrbios não provocaram mortes, mas deixaram alguns feridos e vários detidos, entre eles dois tunisianos de Gafsa, no centro da Tunísia e fronteiriça com a Líbia.
As emissoras árabes Al Jazeera e Al Arabiya elevaram para 14 o número de mortos em todo o país nas últimas 48 horas e asseguraram que em Benghazi as forças policiais usaram armas de fogo para dispersar os manifestantes.
Outras organizações de direitos humanos ocidentais como a Human Right Solidarity, com sede em Genebra, falaram em 13 mortos e dezenas de feridos e também asseguraram que as forças de segurança atiraram contra os manifestantes.
Apoio a Khadafi
Paralelamente, milhares de pessoas fizeram manifestações em várias cidades do país a favor do regime e gritaram palavras em defesa do líder líbio. Em Trípoli, centenas de pessoas se concentraram na Praça Verde, em apoio a Khadafi, enquanto dezenas de automóveis com bandeiras verdes, símbolo do sistema que rege no país, circulavam pela capital. Os manifestantes, principalmente funcionários, policiais e militares, gritaram palavras de apoio ao governo e à luta contra a corrupção na administração pública.
As redes sociais convocaram um protesto contra o regime na Praça Verde, que acabou não acontecendo.
Vários helicópteros sobrevoaram o centro da capital, onde várias escolas liberaram os alunos para que eles pudessem participar das manifestações de apoio a Khadafi na praça Verde.
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