A Embaixada dos Estados Unidos da América, em Maputo, confiscou já o equipamento militar que se encontrava em poder dos quatro cidadãos de nacionalidade americana e um britânico, detidos na quinta-feira, pela polícia no Aeroporto Internacional de Nampula, quando se preparavam para embarcar com destino à cidade de Pemba, província de Cabo-Delgado.
Composto de 7.650 munições de 5.56 milímetros de arma de fogo do tipo FN, 18 carregadores, quatro aparelhos de transmissão do tipo Motorola e igual número de carregadores, o equipamento não possuía nenhum documento de autorização da sua entrada no território moçambicano.
Conforme dados da Polícia, o material em referência foi encontrado na posse de Michael Eduward Ferguson (suposto chefe do grupo), Jonathan Pujols, Grant Dalziel, Gergory Louis e Hurh Parry, supostamente contratados por uma empresa americana de segurança privada denominada Grery Side Group para uma alegada missão de resgate de um navio de origem alemã sequestrado por piratas e que se encontra algures em águas indianas.
Refira-se que os cinco indivíduos desembarcaram no Aeroporto de Nampula, por volta das 12.07 minutos da quinta-feira passada, dum avião da Companhia Kenia Airways, com a matricula SY KYI, proveniente da África do Sul, depois terem efectuado escalas na Etiópia e Quénia.
De acordo com Inácio Dina, porta voz da Polícia em Nampula, quatro dos cinco estrangeiros, com excepção de Michael Edward, deveriam apanhar uma pequena embarcação que os levaria para um navio localizado a cerca de 12 milhas da costa moçambicana, de onde iriam iniciar a sua operação de resgate do navio sequestrado.
Entretanto, na tarde de sexta-feira, a Procuradoria Geral da República (PGR) ordenou a soltura dos cinco estrangeiros.
WAMPHULA FAX – 19.08.2011
Um contingente policial fortemente armado e acompanhado de cães farejadores invadiu o bairro da Coop, cidade de Maputo, na tarde de ontem, à procura de vendedores de droga. A rusga policial incidiu sobre uma zona vulgarmente conhecida por “Colômbia”, que tem um histórico de venda e consumo de drogas. Fala-se de dezenas de agentes da polícia de choque que entravam de casa em casa, na tentativa de encontrar o que justificasse aquela operação que durou cerca de duas horas. “Entraram no meu quarto, vasculharam de qualquer maneira e deixaram as minhas coisas no chão. Os meus netos estavam a almoçar. Deitaram a comida e aqueles cães começaram a cheirar a comida”, descreveu Fátima Matono, dona de uma das casas invadidas.
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