Avançar para o conteúdo principal

ASSASSINADO GUARDA-REDES E CAPITÃO DOS BAFANA-BAFANA

O guarda-redes Senzo Meyiwa, capitão da selecção sul-africana de futebol, foi morto a tiros na noite deste domingo, nos arredores de Johanesburgo. A informação foi confirmada por um porta-voz da polícia local à agência de notícias France-Presse.
O tenente-geral Solomon Makgale revelou que Meyiwa, de 27 anos, atleta nascido na cidade de Durban, foi morto numa casa em Voslooru, uma favela situada a cerca de vinte quilómetros do centro da maior cidade sul-africana. De acordo com Makgale, as circunstâncias do crime ainda não foram esclarecidas e a polícia está a investigar o caso no local. A imprensa noticiou que três suspeitos foram vistos a fugir da zona.
O clube do atleta, o Orlando Pirates, equipa do subúrbio de Soweto, também confirmou a morte de Meyiwa. "A família do Orlando Pirates tomou conhecimento com tristeza da morte do nosso guarda-redes titular e capitão Senzo Meyiwa", diz um post do perfil oficial do clube no Twitter. No sábado, o atleta participou na vitória por 4 a 1 do seu clube sobre o Ajax Cape Town. Meyiwa vinha sendo o destaque da selecção sul-africana nas Eliminatórias da Taça Africana das Nações de 2015 – ele participou em quatro partidas e não sofreu golos. O desporto sul-africano já tinha vivido uma tragédia na última sexta, com a morte do velocista Mbulaeni Mulaudzi, campeão mundial dos 800 m em 1999, num acidente de carro.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Rusga na Colombia ( Bairro da Coop).

Um contingente policial fortemente armado e acompanhado de cães farejadores invadiu o bairro da Coop, cidade de Maputo, na tarde de ontem, à procura de vendedores de droga. A rusga policial incidiu sobre uma zona vulgarmente conhecida por “Colômbia”, que tem um histórico de venda e consumo de drogas. Fala-se de dezenas de agentes da polícia de choque que entravam de casa em casa, na tentativa de encontrar o que justificasse aquela operação que durou cerca de duas horas. “Entraram no meu quarto, vasculharam de qualquer maneira e deixaram as minhas coisas no chão. Os meus netos estavam a almoçar. Deitaram a comida e aqueles cães começaram a cheirar a comida”, descreveu Fátima Matono, dona de uma das casas invadidas.

Momade Bachir Sulemane liberto

Ao fim de 38 dias de cativeiro, o empresário Momade Bachir regressou, no passado sábado, ao convívio familiar, no culminar de um sequestro que ainda tem muitos contornos por esclarecer. Era cerca das 12h30 de sábado quando o empresário Momade Bachir Sulemane, que há pouco mais de um mês se tornou um dos sequestrados mais famosos do país, chegou à 18ª esquadra da PRM, na cidade do Maputo, escoltado por agentes da Polícia, alguns uniformizados e outros à paisana, num regresso que, segundo o empresário, não houve pagamento para o) resgate. Em declarações à imprensa que pacientemente aguardou pela sua chegada à 18ª esquadra, Bachir disse que durante os 38 dias em que esteve sequestrado passou por três cativeiros, no distrito da Macia, província de Gaza, sempre sob guarnição de quatro indivíduos, alguns dos quais de nacionalidade sul-africana e zimbabweana. “Além de me maltratar, não me davam alimentação”, disse Bachir a jornalistas, durante o breve contacto na 18ª esquadra, ao c...

Tribunal Judicial de Quelimane indefere recurso da Renamo

O Tribunal Judicial de Quelimane, na província da Zambézia, indeferiu na passada sexta-feira (dia 24) o Recurso de Contencioso Eleitoral interposto pela Renamo no passado dia 21 de Outubro, um dia após o anúncio dos resultados nas eleições presidenciais, legislativas e para as Assembleias Provinciais. A Renamo exigia a neutralização de boletins de votos preenchidos a favor da Frelimo e do seu candidato presidencial, Filipe Nyusi, e reclamava contra a abertura tardia de algumas mesas de votação. Reclamava também contra a viciação de editais e actas, contra a interferência da Polícia no processo e contra o desaparecimento de 39 editais e actas referentes a mais de 31 mil eleitores. As reclamações da Renamo não foram suficientes para convencer o tribunal. No seu despacho, o tribunal considera que a Renamo submeteu tarde o seu recurso. Segundo o tribunal, as reclamações deviam ser apresentadas pelos mandatários de imediato, durante o apuramento, e não após o anúncio dos resultados. ...