As imagens correram o mundo: James Foley a olhar para a câmara, depois de ser forçado a ler uma mensagem, em que culpava os Estados Unidos pela sua morte. Em seguida, um homem vestido de preto da cabeça aos pés corta-lhe a cabeça com uma faca.
Mas segundo o The New York Times, o caminho de Foley até à decapitação não foi menos brutal. Antes de serem executados os reféns ocidentais do Estado Islâmico foram ameaçados de morte, submetidos a tortura e passaram fome antes de serem decapitados.
O caso de Foley é destacado pelo jornal como um dos que recebeu tratamento mais duro, tendo sido espancado e enfrentado simulações de afogamento e execuções.
O The New York Times diz ter chegado a esta informação através de entrevistas a cinco antigos reféns, testemunhas, familiares e colegas dos reféns, entre outras fontes.
Foley, um jornalista de 40 anos, estava a trabalhar para o GlobalPost e a agência France Press quando foi sequestrado, em 2012. Foi o primeiro refém a ser decapitado em frente à câmara. Seguiram-se outros três reféns ocidentais: Steven Sotloff, também jornalista, norte-americano, David Haines, trabalhador humanitário britânico, e Alan Henning, um taxista britânico que viajou para a Síria para levar água e alimentos aos afetados pela guerra civil no país.
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