O Presidente da República, Armando Guebuza, considerou, quarta-feira, na Itália, que um governo de gestão, exigido pela Renamo, seria uma “anarquia” e ignorar os resultados das eleições gerais de 15 de Outubro.
“Quando chegámos ao fim de um resultado eleitoral e encontramos um partido que ganhou e aquele que não ganhou não gosta e, portanto, quer que se faça um governo de unidade nacional ou governo de gestão, isso é anarquia”, declarou Guebuza, durante um encontro com a comunidade moçambicana em Itália, citado ontem pela Rádio Moçambique.
“Qual é o critério que foi utilizado para concluir que os moçambicanos não querem e não aceitam os resultados eleitorais?”, questionou Guebuza, à margem da sua visita de cinco dias à Itália e ao Vaticano, sustentando que “o critério menos arriscado” é o apuramento do vencedor do processo eleitoral.
“Governo de gestão”
O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, está há mais de uma semana a visitar cidades do centro e norte de Moçambique para explicar às populações a sua exigência de um governo de gestão, formado pelos dois principais partidos, alegando que as eleições gerais de 15 de Outubro foram fraudulentas e garante que não vai deixar a Frelimo governar sozinha.
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