Avançar para o conteúdo principal

Ex Presidente Guebuza sera observador-Chefe das eleicoes na Tanzania

O antigo presidente de Moçambique, Armando Guebuza, chefia a equipa de observadores eleitorais da União Africana (UA) destacada para as eleições gerais de 25 de Outubro corrente naTanzânia.
Guebuza, que dirigiu o pais nos últimos 10 anos, junta-se ao também ex-presidente da Nigéria, Goodluck Jonnathan, que chefia a equipa de observadores da Commonwealth.
Cerca de 20 milhões de tanzanianos estão inscritos para votar nas quintas eleições gerais, após a introdução do multipartidarismo, em 1992.
A campanha eleitoral iniciou a 22 de Agosto, e o Chama Cha Mapinduzi (CMM), partido no poder na Tanzânia, elegeu John Magufuli como seu candidato presidencial.
Além da UA, e da Commonwealth, a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), A União Europeia (UE) e os Estados-membros da Região dos Grandes Lagos já tem autorização para prestar a monitoria das eleições de 25 de Outubro.
Vários países e muitas organizações internacionais já foram autorizados para observar o sufrágio.
O semanario 'Domingo' cita o Embaixador Hassan Simba Yahya, secretário permanente dos Negócios Estrangeiros, a dizer que a SADC vai despachar membros que deverão desembarcar em Dar-Es-salaam dentro de dias para avaliar no terreno se os preparativos para as eleições estão devidamente assegurados.
Por seu turno, o coordenador-residente do sistema das Nações Unidas, Álvaro Rodrigues, apelou para a realização de eleições pacíficas para que o país possa cimentar o actual desenvolvimento sustentável.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Rusga na Colombia ( Bairro da Coop).

Um contingente policial fortemente armado e acompanhado de cães farejadores invadiu o bairro da Coop, cidade de Maputo, na tarde de ontem, à procura de vendedores de droga. A rusga policial incidiu sobre uma zona vulgarmente conhecida por “Colômbia”, que tem um histórico de venda e consumo de drogas. Fala-se de dezenas de agentes da polícia de choque que entravam de casa em casa, na tentativa de encontrar o que justificasse aquela operação que durou cerca de duas horas. “Entraram no meu quarto, vasculharam de qualquer maneira e deixaram as minhas coisas no chão. Os meus netos estavam a almoçar. Deitaram a comida e aqueles cães começaram a cheirar a comida”, descreveu Fátima Matono, dona de uma das casas invadidas.

Momade Bachir Sulemane liberto

Ao fim de 38 dias de cativeiro, o empresário Momade Bachir regressou, no passado sábado, ao convívio familiar, no culminar de um sequestro que ainda tem muitos contornos por esclarecer. Era cerca das 12h30 de sábado quando o empresário Momade Bachir Sulemane, que há pouco mais de um mês se tornou um dos sequestrados mais famosos do país, chegou à 18ª esquadra da PRM, na cidade do Maputo, escoltado por agentes da Polícia, alguns uniformizados e outros à paisana, num regresso que, segundo o empresário, não houve pagamento para o) resgate. Em declarações à imprensa que pacientemente aguardou pela sua chegada à 18ª esquadra, Bachir disse que durante os 38 dias em que esteve sequestrado passou por três cativeiros, no distrito da Macia, província de Gaza, sempre sob guarnição de quatro indivíduos, alguns dos quais de nacionalidade sul-africana e zimbabweana. “Além de me maltratar, não me davam alimentação”, disse Bachir a jornalistas, durante o breve contacto na 18ª esquadra, ao c...

Tribunal Judicial de Quelimane indefere recurso da Renamo

O Tribunal Judicial de Quelimane, na província da Zambézia, indeferiu na passada sexta-feira (dia 24) o Recurso de Contencioso Eleitoral interposto pela Renamo no passado dia 21 de Outubro, um dia após o anúncio dos resultados nas eleições presidenciais, legislativas e para as Assembleias Provinciais. A Renamo exigia a neutralização de boletins de votos preenchidos a favor da Frelimo e do seu candidato presidencial, Filipe Nyusi, e reclamava contra a abertura tardia de algumas mesas de votação. Reclamava também contra a viciação de editais e actas, contra a interferência da Polícia no processo e contra o desaparecimento de 39 editais e actas referentes a mais de 31 mil eleitores. As reclamações da Renamo não foram suficientes para convencer o tribunal. No seu despacho, o tribunal considera que a Renamo submeteu tarde o seu recurso. Segundo o tribunal, as reclamações deviam ser apresentadas pelos mandatários de imediato, durante o apuramento, e não após o anúncio dos resultados. ...