O líder do principal partido da oposição da Tanzânia compareceu hoje no Supremo Tribunal do país para enfrentar acusações de terrorismo, num caso descrito pelo seu partido como um processo politicamente motivado para esmagar a dissidência.
O presidente do partido Chadema, Freeman Mbowe, e os seus apoiantes acusam a polícia de o torturar sob custódia para o forçar a fazer uma declaração no julgamento que se começou sob forte aparato de segurança, tendo a maioria dos jornalistas sido banida da sala de audiências pela polícia.
Mbowe está atrás das grades desde 21 de julho, quando foi preso juntamente com outros altos funcionários do Chadema, numa rusga noturna da polícia apenas horas antes de o grupo realizarem um fórum público para exigir reformas constitucionais.
O político de 59 anos é acusado de financiamento do terrorismo e de conspiração num caso que suscitou preocupações sobre o estado da democracia e do Estado de Direito sob a presidência de Samia Suluhu Hassan.
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