O PRESIDENTE do Congresso Nacional Africano (ANC) e da África do Sul, Jacob Zuma, admitiu, no fim-de-semana, que o partido está à beira do colapso, face a crescentes divisões entre os “camaradas” e o clima de indisciplina que atingiu um nível que, de algum modo, compromete a sua coesão.
Fazendo uma radiografia da vida do partido, Zuma disse que as divisões e o clima de indisciplina a vários níveis preocupam sobremaneira o movimento, quanto mais a situação envolve alguns membros da sua liderança.
Segundo escreve a AIM, Jacob Zuma considerou como um perigo quando alguns membros da cúpula chegam a divulgar resultados de encontros secretos a indivíduos que não têm a ver com o partido.
Numa reunião especial do Comité Nacional Executivo (NEC), realizada há dias para discutir, entre outros assuntos, diferenças nas fileiras do partido, Zuma precisou que está a haver divisões e falta de coesão.
O Presidente advertiu que o partido está à beira de colapso se continuar a tolerar indisciplina e divisões entre os camaradas. “Se este assunto não for abordado atempadamente, a organização vai fragmentar e sujeita ao colapso”, disse.
“Se existem intocáveis”, de acordo com Zuma, “o partido é uma associação de amigos e não mais uma organização”.
Um dos aspectos que afecta as estruturas do ANC é a controvérsia em torno do líder da sua ala juvenil, Julius Malema, que, gozando de apoio de alguns membros do NEC, contribui sobremaneira para o clima de divisionismo.
O estadista sul-africano sublinhou que não se deve sugerir que ao lidar com a ala juvenil, o partido está perante crianças. “Estes jovens são politicamente crescidos e maduros”, notou.
A liga juvenil está de costas viradas contra Zuma, apesar de ter sido vocal na sua eleição em substituição de Thabo Mbeki, no congresso de Polokwane, na província de Limpopo, em Dezembro de 2007.
Zuma exige que a liga juvenil respeite o partido, acrescentando que os processos disciplinares não visam silenciar os seus líderes.
O Presidente sul-africano, que procura a sua reeleição, indicou que em vez de discutir questões que apoquentam os sul-africanos, muitos militantes passam o tempo a mobilizar “lobbies” para assegurarem posições de lideranca.
10 de Outubro de 2011:: Notícias
Ao fim de 38 dias de cativeiro, o empresário Momade Bachir regressou, no passado sábado, ao convívio familiar, no culminar de um sequestro que ainda tem muitos contornos por esclarecer. Era cerca das 12h30 de sábado quando o empresário Momade Bachir Sulemane, que há pouco mais de um mês se tornou um dos sequestrados mais famosos do país, chegou à 18ª esquadra da PRM, na cidade do Maputo, escoltado por agentes da Polícia, alguns uniformizados e outros à paisana, num regresso que, segundo o empresário, não houve pagamento para o) resgate. Em declarações à imprensa que pacientemente aguardou pela sua chegada à 18ª esquadra, Bachir disse que durante os 38 dias em que esteve sequestrado passou por três cativeiros, no distrito da Macia, província de Gaza, sempre sob guarnição de quatro indivíduos, alguns dos quais de nacionalidade sul-africana e zimbabweana. “Além de me maltratar, não me davam alimentação”, disse Bachir a jornalistas, durante o breve contacto na 18ª esquadra, ao c...
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