Dois lança-mísseis foram entregues ao departamento de polícia da cidade de Los Angeles, no Estado da Califórnia, em uma espécie de arrecadação voluntária de armas realizada na última quarta-feira. As autoridades receberam ainda cerca de 75 fuzis e rifles de assalto como parte do esforço para obter armas de fogo voluntariamente. Em troca, americanos que entregavam armamento recebiam US$ 100 por revólveres e pistolas e US$ 200 por equipamentos mais pesados, como o fuzil utilizado no massacre de Newtown, que causou a morte de 27 pessoas há duas semanas.
As autoridades informaram que 901 armas leves, 698 rifles e 363 espingardas serão destruídos no total. De todo o material entregue, porém, o que mais chamou atenção foram os dois lança-mísseis que estavam em posse de cidadãos de Los Angeles. Policiais informaram ao site LA Weekly que isso "não é nada de mais", e que tais armas já foram obtidas em oportunidades anteriores.
A polícia acredita que os lança-mísseis são muito antigos - fabricados há décadas - e que estavam nas casas de colecionadores ou foram passadas por veteranos de guerra para suas famílias. Essas armas foram consideradas "inutilizáveis" porque não acompanhavam os mísseis, que servem de munição. O programa da polícia de Los Angeles garante o anonimato dos proprietários, e as autoridades afirmaram que não vão informar ao FBI os nomes de quem entregou as armas.
Um contingente policial fortemente armado e acompanhado de cães farejadores invadiu o bairro da Coop, cidade de Maputo, na tarde de ontem, à procura de vendedores de droga. A rusga policial incidiu sobre uma zona vulgarmente conhecida por “Colômbia”, que tem um histórico de venda e consumo de drogas. Fala-se de dezenas de agentes da polícia de choque que entravam de casa em casa, na tentativa de encontrar o que justificasse aquela operação que durou cerca de duas horas. “Entraram no meu quarto, vasculharam de qualquer maneira e deixaram as minhas coisas no chão. Os meus netos estavam a almoçar. Deitaram a comida e aqueles cães começaram a cheirar a comida”, descreveu Fátima Matono, dona de uma das casas invadidas.
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