Após a exumação do corpo de Yasser Arafat, líder da Organização pela Libertação da Palestina (OLP) morto em 2004, as autoridades palestinas entregaram ontem (9) às francesas um relatório preliminar sobre as investigações. Por sete semanas, especialistas investigaram os restos mortais do líder. Há suspeitas de que Arafat foi morto por envenenamento.
O ministro da Justiça da Palestina, Ali Muhana, e o chefe da Comissão de Inquérito, Tawfik Tirawi, informaram que pretendem analisar o conteúdo do relatório para depois divulgá-lo. Para os palestinos, Arafat foi vítima de envenenamento. Especialistas suíços descobriram material radioativo em objetos pessoais do líder.
Os restos mortais de Arafat foram analisados por especialistas da Suécia, França e Rússia. A previsão é que um relatório completo e final das investigações seja apresentado em dois meses.
Um contingente policial fortemente armado e acompanhado de cães farejadores invadiu o bairro da Coop, cidade de Maputo, na tarde de ontem, à procura de vendedores de droga. A rusga policial incidiu sobre uma zona vulgarmente conhecida por “Colômbia”, que tem um histórico de venda e consumo de drogas. Fala-se de dezenas de agentes da polícia de choque que entravam de casa em casa, na tentativa de encontrar o que justificasse aquela operação que durou cerca de duas horas. “Entraram no meu quarto, vasculharam de qualquer maneira e deixaram as minhas coisas no chão. Os meus netos estavam a almoçar. Deitaram a comida e aqueles cães começaram a cheirar a comida”, descreveu Fátima Matono, dona de uma das casas invadidas.
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