O mau tempo provocou mortes, acidentes rodoviários e perturbações no tráfego aéreo e ferroviário em toda a Europa ocidental, na noite desse sábado (19/1), com milhares de passageiros retidos no principal aeroporto britânico, Heathrow.
A expectativa é a de que as condições meteorológicas se agravem neste domingo (20). Os serviços meteorológicos de vários países emitiram alertas de mau tempo, com previsão de chuvas fortes, nevascas, agitação marítima e ventos fortes.
20% do tráfego aéreo de Londres foram reduzidos por causa da neve. As autoridades aeroportuárias francesas ordenaram uma redução de 40% das chegadas e das partidas nos aeroportos Charles de Gaulle e Orly.
As baixas temperaturas também provocaram atrasos e cancelamentos nas principais linhas ferroviárias europeias, incluindo o comboio Eurostar e os trens de alta velocidade.
Em Cartagena, na Espanha, dois homens morreram devido ao desabamento de um muro depois de uma tempestade. Na cidade de Abrantes, em Portugal, um idoso morreu depois de ser arremessado contra uma porta pela força do vento. Em Sintra, também em Portugal, um homem ficou gravemente ferido por causa da queda de uma árvore e dois jovens tiveram de ser hospitalizados depois de ser atingidos por uma chaminé.
Na França, as estradas cobertas de gelo provocaram hoje seis mortes, incluindo três soldados, que iam integrar a força de intervenção no Mali. O mau tempo provocou também cortes de eletricidade, com centenas de casas sem energia na Irlanda do Norte.
Um contingente policial fortemente armado e acompanhado de cães farejadores invadiu o bairro da Coop, cidade de Maputo, na tarde de ontem, à procura de vendedores de droga. A rusga policial incidiu sobre uma zona vulgarmente conhecida por “Colômbia”, que tem um histórico de venda e consumo de drogas. Fala-se de dezenas de agentes da polícia de choque que entravam de casa em casa, na tentativa de encontrar o que justificasse aquela operação que durou cerca de duas horas. “Entraram no meu quarto, vasculharam de qualquer maneira e deixaram as minhas coisas no chão. Os meus netos estavam a almoçar. Deitaram a comida e aqueles cães começaram a cheirar a comida”, descreveu Fátima Matono, dona de uma das casas invadidas.
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