O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, garantiu no domingo que a saída do presidente Bashar al-Assad do poder na Síria não faz parte dos acordos internacionais, e considerou tal medida “impossível de se implementar”.
“Nossos parceiros estão convencidos de que é indispensável eliminar Bashar al-Assad do processo político, mas tal condição não está prevista no acordo de Genebra (adoptado em Junho por diversos países) e é impossível de se implementar”, disse Lavrov às agências de notícias russas. Lavrov admitiu que o discurso pronunciado por Assad no dia 6 de Janeiro sobre a sua visão para um acordo de paz não foi muito longe e não convenceu a oposição armada. O chanceler russo fez um apelo aos grupos armados que combatem o regime sírio para que apresentem uma contra proposta para o início de conversações de paz entre as duas partes. “O presidente Assad apresentou iniciativas, convidando todas as partes ao diálogo, mas reconhecemos que tal iniciativa não foi adiante”, destacou Lavrov.
Ao fim de 38 dias de cativeiro, o empresário Momade Bachir regressou, no passado sábado, ao convívio familiar, no culminar de um sequestro que ainda tem muitos contornos por esclarecer. Era cerca das 12h30 de sábado quando o empresário Momade Bachir Sulemane, que há pouco mais de um mês se tornou um dos sequestrados mais famosos do país, chegou à 18ª esquadra da PRM, na cidade do Maputo, escoltado por agentes da Polícia, alguns uniformizados e outros à paisana, num regresso que, segundo o empresário, não houve pagamento para o) resgate. Em declarações à imprensa que pacientemente aguardou pela sua chegada à 18ª esquadra, Bachir disse que durante os 38 dias em que esteve sequestrado passou por três cativeiros, no distrito da Macia, província de Gaza, sempre sob guarnição de quatro indivíduos, alguns dos quais de nacionalidade sul-africana e zimbabweana. “Além de me maltratar, não me davam alimentação”, disse Bachir a jornalistas, durante o breve contacto na 18ª esquadra, ao c...
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