Na sequência da revogação da sua procuração ao seu anterior advogado de defesa, Elvino Dias, por desinteligencias insanaveis, Armando Nenane, arguido no processo, que lhe é movido pelo General na reserva Atanásio N Tumuke, Armando Nenane, contratou dois advogados de peso para o defender.
Trata se dos renomados advogados, Flávio Menete e João Trindade.
Eis a sua publicação retirada da sua pagina do Facebook.
FLÁVIO MENETE E JOÃO TRINDADE SUBSTITUEM ELVINO DIAS
Por Armando Nenane
Na sequência da revogação da procuração anteriormente emitida a favor do advogado Elvino Dias, o autor destas linhas acaba de emitir uma nova procuração a favor de dois advogados que aceitaram conceder assistência e patrocínio jurídico no âmbito do processo judicial em que somos acusados de crimes de difamação, calúnia e falsificação de documentos pelo general na reserva Atanásio Salvador Mtumuke, ex-ministro da defesa nacional. Trata-se dos advogados Flávio Menete e João Carlos Trindade, sendo o primeiro antigo Bastonário da Ordem dos Advogados de Moçambique e o segundo antigo juiz conselheiro do Tribunal Supremo, ambos com larga experiência em defesa dos direitos humanos e cidadania, da liberdade de imprensa e de expressão.
No âmbito do autos de instrução preparatória nr 121/11/2021, o autor destas linhas foi constituído em arguido e ouvido posteriormente nessa condição, estando neste momento a aguardar pelos passos subsequentes.
Os alegados crimes de difamação, calúnia e falsificação de documentos de que o autor destas linhas vem sendo acusado pelo general na reserva surgem na sequência de haver efectuado um depósito numa conta bancária onde teria sido depositados os famosos 8.6 milhões de meticais que eram destinados aos polícias e militares de uma força tarefa conjunta mas que tais valores não chegaram aos destinatários por motivos que ainda não estão muito bem claros, tendo aparecido o nome do general na reserva Atanásio Mtumuke no talão de depósito.
De referir que antes de ser constituído em arguido, o autor destas linhas teria sido avisado que seria arguido num almoço promovido pelo advogado do general na reserva, tendo na altura respondido que não havia problema que assim acontecesse uma vez que um processo judicial é a sede própria para o esclarecimento da verdade dos factos. Estranhamente, o advogado do ofendido, Salvador Nkamate, esquecendo-se que já haviamos tomado um café antes da nossa constituicao em arguido, voltou a solicitar um cafe com o intuido de que o autor destas linhas emitisse publicamente um pedido de desculpas ao ex-ministro da defesa nacional, ao que respondemos novamente que tal nao poderia acontecer, uma vez que seria o mesmo que admitir os crimes em causa. Nada obsta que o processo em curso possa seguir os seus tramites legais tal como foi da vontade do general quando o mesmo decidiu enveredar por esse a caminho, ate porque nunca esteve em causa a pessoa do general mas sim a transparencia na gestao da coisa publica.
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