O ministro da Defesa francês, Jean-Yves Le Drian, admitiu este fim-de-semana que as forças especiais francesas encontraram “uma resistência maior do que o previsto” na operação de resgate do refém Denis Allex, que terá sido abatido pelos captores.
Numa entrevista à cadeia de televisão France 2, o ministro afirmou que estava a ser preparada “há algum tempo” uma operação de resgate do cidadão francês, sequestrado na Somália, em Julho de 2009, depois de ter sido identificado o local onde o grupo somali Al Shabaab - aliados da Al-Qaeda - o tinha capturado. Le Drian sublinhou que o governo francês “tinha o dever de intervir”, apesar de saber que “havia riscos elevados. E a resistência foi maior do que o previsto” .
Na operação, morreram dois soldados franceses, 17 elementos do grupo somali e ainda o refém Denis Allex, embora o ministro da Defesa seja prudente.
“Todas as informações levam a crer que foi abatido.”
Denis Allex foi sequestrado a 14 de Julho de 2009 e é um dos nove franceses sequestrados no estrangeiro, todos no continente africano. O fracasso da operação aumenta a inquietação sobre o futuro de outros oito franceses raptados pela AQMI, o braço da Al-Qaeda em África. Paris rejeita, no entanto, qualquer ligação entre a operação de resgate na Somália e a intervenção militar no Mali.
Um contingente policial fortemente armado e acompanhado de cães farejadores invadiu o bairro da Coop, cidade de Maputo, na tarde de ontem, à procura de vendedores de droga. A rusga policial incidiu sobre uma zona vulgarmente conhecida por “Colômbia”, que tem um histórico de venda e consumo de drogas. Fala-se de dezenas de agentes da polícia de choque que entravam de casa em casa, na tentativa de encontrar o que justificasse aquela operação que durou cerca de duas horas. “Entraram no meu quarto, vasculharam de qualquer maneira e deixaram as minhas coisas no chão. Os meus netos estavam a almoçar. Deitaram a comida e aqueles cães começaram a cheirar a comida”, descreveu Fátima Matono, dona de uma das casas invadidas.
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