O caso poderá ter grandes implicações políticas, já que Lula pode recandidatar-se em 2014.
O Jornal Estado de São Paulo avançou que o ex-presidente do Brasil estaria na mira da justiça por causa das denúncias de Marcos Valério, que acusou Lula da Silva de ter pago despesas pessoais com o dinheiro do esquema de compra de votos de deputados para votarem no Governo do PT. Mas a Procuradoria-Geral da República brasileira só vai tomar decisão após a publicação do acórdão do processo, que pode acontecer até Abril.
A Procuradoria-Geral da República do Brasil ainda não decidiu se irá ouvir o antigo presidente Lusa da Silva na sequência do processo mensalão, mas garantiu que o caso será analisado. A posição da procuradoria, transmitida num comunicado, surge depois de o jornal Estado de São Paulo ter avançado como certo que o Ministério Público já tinha decidido investigar as acusações que Marcos Valério fez contra Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito do julgamento do mega-esquema de corrupção e financiamento político ilegal, que consistia no financiamento de deputados para garantir apoio no Congresso às políticas do Governo de Lula.
“O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ainda não iniciou a análise do depoimento de Marcos Valério, pois aguardava o término do julgamento da AP 470 (mensalão)”, diz a nota. E acrescenta: “Somente após a análise poderá informar o que será feito com o material. Portanto, não há qualquer decisão em relação a uma possível investigação do caso”.
Um contingente policial fortemente armado e acompanhado de cães farejadores invadiu o bairro da Coop, cidade de Maputo, na tarde de ontem, à procura de vendedores de droga. A rusga policial incidiu sobre uma zona vulgarmente conhecida por “Colômbia”, que tem um histórico de venda e consumo de drogas. Fala-se de dezenas de agentes da polícia de choque que entravam de casa em casa, na tentativa de encontrar o que justificasse aquela operação que durou cerca de duas horas. “Entraram no meu quarto, vasculharam de qualquer maneira e deixaram as minhas coisas no chão. Os meus netos estavam a almoçar. Deitaram a comida e aqueles cães começaram a cheirar a comida”, descreveu Fátima Matono, dona de uma das casas invadidas.
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