O caso poderá ter grandes implicações políticas, já que Lula pode recandidatar-se em 2014.
O Jornal Estado de São Paulo avançou que o ex-presidente do Brasil estaria na mira da justiça por causa das denúncias de Marcos Valério, que acusou Lula da Silva de ter pago despesas pessoais com o dinheiro do esquema de compra de votos de deputados para votarem no Governo do PT. Mas a Procuradoria-Geral da República brasileira só vai tomar decisão após a publicação do acórdão do processo, que pode acontecer até Abril.
A Procuradoria-Geral da República do Brasil ainda não decidiu se irá ouvir o antigo presidente Lusa da Silva na sequência do processo mensalão, mas garantiu que o caso será analisado. A posição da procuradoria, transmitida num comunicado, surge depois de o jornal Estado de São Paulo ter avançado como certo que o Ministério Público já tinha decidido investigar as acusações que Marcos Valério fez contra Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito do julgamento do mega-esquema de corrupção e financiamento político ilegal, que consistia no financiamento de deputados para garantir apoio no Congresso às políticas do Governo de Lula.
“O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ainda não iniciou a análise do depoimento de Marcos Valério, pois aguardava o término do julgamento da AP 470 (mensalão)”, diz a nota. E acrescenta: “Somente após a análise poderá informar o que será feito com o material. Portanto, não há qualquer decisão em relação a uma possível investigação do caso”.
Ao fim de 38 dias de cativeiro, o empresário Momade Bachir regressou, no passado sábado, ao convívio familiar, no culminar de um sequestro que ainda tem muitos contornos por esclarecer. Era cerca das 12h30 de sábado quando o empresário Momade Bachir Sulemane, que há pouco mais de um mês se tornou um dos sequestrados mais famosos do país, chegou à 18ª esquadra da PRM, na cidade do Maputo, escoltado por agentes da Polícia, alguns uniformizados e outros à paisana, num regresso que, segundo o empresário, não houve pagamento para o) resgate. Em declarações à imprensa que pacientemente aguardou pela sua chegada à 18ª esquadra, Bachir disse que durante os 38 dias em que esteve sequestrado passou por três cativeiros, no distrito da Macia, província de Gaza, sempre sob guarnição de quatro indivíduos, alguns dos quais de nacionalidade sul-africana e zimbabweana. “Além de me maltratar, não me davam alimentação”, disse Bachir a jornalistas, durante o breve contacto na 18ª esquadra, ao c...
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