Os três jovens são acusados de terem raptado quatro empresários moçambicanos de origem asiática. Da lista das vítimas consta o dono da padaria Lofões e o proprietário da Jomofi Construções.
A Polícia da República de Moçambique (PRM) apresentou, ontem, três indivíduos acusados de terem raptado quatro empresários moçambicanos de origem asiática. Dos raptados, constam o proprietário da padaria Lofões e o dono da Jomofi Construções. Os supostos raptores foram encontrados na posse de 52 mil dólares americanos e uma arma de fogo.
O acto da sua apresentação foi dirigido pelo porta-voz da polícia a nível do Comando-Geral, Pedro Cossa, e teve lugar no Comando da Cidade, onde os presumíveis criminosos se encontram detidos.
Além dos supostos criminosos, a polícia apresentou as casas onde os três jovens mantinham em cativeiro as suas vítimas. Uma delas está localizada no bairro 25 de Junho; a segunda está no bairro de Magoanine; e outra no Laulane, todas na cidade de Maputo.
A polícia diz que o dono da padaria Lofões, por exemplo, foi mantido em cativeiro em duas casas: primeiro, foi na de Laulane e, depois, na do bairro 25 de Junho.
Os indiciados negam, entretanto, o seu envolvimento no crime e trocam acusações. Um deles, identificado apenas pelo nome de Jafar, por sinal dono da casa de Magoanine, uma das que eram usadas como cativeiro das vítimas, diz que nem sabe porque está detido. Jafar atira a culpa a um dos seus comparsas que diz ser um dos clientes na sua oficina localizada na Matola Rio.
O acusado, por sua vez, aponta um dos membros do grupo como sendo o responsável pelo crime.
Embora os supostos malfeitores gozem do princípio de presunção de inocência, a polícia diz estar convencida do seu envolvimento no crime.
Os três jovens foram ainda encontrados na posse duma viatura de marca Toyota Land Cruiser V8, pertencente ao terceiro elemento do grupo que se diz ser um personal treiner.
Ao fim de 38 dias de cativeiro, o empresário Momade Bachir regressou, no passado sábado, ao convívio familiar, no culminar de um sequestro que ainda tem muitos contornos por esclarecer. Era cerca das 12h30 de sábado quando o empresário Momade Bachir Sulemane, que há pouco mais de um mês se tornou um dos sequestrados mais famosos do país, chegou à 18ª esquadra da PRM, na cidade do Maputo, escoltado por agentes da Polícia, alguns uniformizados e outros à paisana, num regresso que, segundo o empresário, não houve pagamento para o) resgate. Em declarações à imprensa que pacientemente aguardou pela sua chegada à 18ª esquadra, Bachir disse que durante os 38 dias em que esteve sequestrado passou por três cativeiros, no distrito da Macia, província de Gaza, sempre sob guarnição de quatro indivíduos, alguns dos quais de nacionalidade sul-africana e zimbabweana. “Além de me maltratar, não me davam alimentação”, disse Bachir a jornalistas, durante o breve contacto na 18ª esquadra, ao c...
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