O presidente Barack Obama culpou os terroristas pelas mortes dos reféns na Argélia, observando neste sábado que o ataque foi um lembrete de que a ameaça da Al-Qaeda continua.
"Nos próximos dias, estaremos em contato com o governo da Argélia para ter uma maior compreensão do que aconteceu para que possamos trabalhar juntos e evitar tragédias como essa", acrescentou Obama em um comunicado divulgado neste sábado (19).
Mais cedo, o presidente da França, François Hollande, disse que a abordagem da Argélia havia sido a mais adequada por não ser possível manter negociações com o tipo de pessoas envolvidas no sequestro.
A ocupação de uma usina de gás na Argélia terminou neste sábado com um ataque final por forças especiais. Segundo o balanço oficial provisório do Ministério do Interior argelino, 23 reféns e 32 sequestradores foram mortos nos quatro dias de sequestro.
Nesse ataque final, as forças argelinas libertaram "685 funcionários argelinos e 107 estrangeiros" e mataram "32 terroristas". Não foram divulgados os números de possíveis rebeldes sobreviventes - presos ou foragidos.
Entre os 32 sequestradores mortos estão três argelinos, os outros eram de diversas nacionalidades, não especificadas e entre eles havia especialistas em explosivos, acrescentou o comunicado.
O exército recuperou um arsenal considerável, segundo o Ministério: "seis submetralhadoras, 21 fuzis, dois fuzis com mira telescópica, dois morteiros de 60 mm com munição, seis mísseis com rampa de lançamento, dois RPG7 com oito foguetes, 10 granadas dispostas em cintos explosivos".
Foram encontradas, além disso, "uniformes militares estrangeiros, munições e explosivos", acrescentou a nota.
Ao fim de 38 dias de cativeiro, o empresário Momade Bachir regressou, no passado sábado, ao convívio familiar, no culminar de um sequestro que ainda tem muitos contornos por esclarecer. Era cerca das 12h30 de sábado quando o empresário Momade Bachir Sulemane, que há pouco mais de um mês se tornou um dos sequestrados mais famosos do país, chegou à 18ª esquadra da PRM, na cidade do Maputo, escoltado por agentes da Polícia, alguns uniformizados e outros à paisana, num regresso que, segundo o empresário, não houve pagamento para o) resgate. Em declarações à imprensa que pacientemente aguardou pela sua chegada à 18ª esquadra, Bachir disse que durante os 38 dias em que esteve sequestrado passou por três cativeiros, no distrito da Macia, província de Gaza, sempre sob guarnição de quatro indivíduos, alguns dos quais de nacionalidade sul-africana e zimbabweana. “Além de me maltratar, não me davam alimentação”, disse Bachir a jornalistas, durante o breve contacto na 18ª esquadra, ao c...
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