O exército argelino lançou uma operação para tentar libertar dezenas de trabalhadores de um campo de exploração petrolífera no Sara, tomado quarta-feira por um grupo jihadista. Os detalhes da operação são escassos e difíceis de confirmar, mas um porta-voz dos sequestradores disse que 34 reféns foram mortos pelos militares.
O porta-voz do autoproclamado “Batalhão do Sangue”, um jihadista conhecido dos serviços de informação ocidentais, disse a uma agência de informação da Mauritânia, citado pelo jornal Público, que o exército argelino atacou quando o grupo tentava levar os reféns para outra localização. Segundo o rebelde, 15 combatentes morreram também no ataque.
O mesmo porta-voz anunciou que o grupo tinha ainda em seu poder sete reféns vivos – o grupo trata apenas como reféns os cerca de 40 estrangeiros que estavam na plataforma, apesar de várias dezenas de argelinos terem sido também impedidos de sair do local –, adiantando que são dois americanos, três belgas, um japonês e um britânico.
Um residente na região, que a Reuters não identifica, confirmou que helicópteros dispararam contra uma coluna de veículos, fazendo “vários mortos”. A edição online do jornal francês Le Monde diz ter confirmado com várias fontes que a Força Aérea argelina bombardeou a zona, situada junto à fronteira com a Líbia.
A agência de notícias argelina APS noticiou, entretanto, que o exército conseguiu libertar quatro reféns estrangeiros (um francês, dois escoceses e um queniano) e “600 argelinos” que trabalhavam na plataforma. Pouco depois, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Dublin confirmou que o cidadão irlandês que estava entre os sequestrados “foi libertado e está em local seguro”.
Um contingente policial fortemente armado e acompanhado de cães farejadores invadiu o bairro da Coop, cidade de Maputo, na tarde de ontem, à procura de vendedores de droga. A rusga policial incidiu sobre uma zona vulgarmente conhecida por “Colômbia”, que tem um histórico de venda e consumo de drogas. Fala-se de dezenas de agentes da polícia de choque que entravam de casa em casa, na tentativa de encontrar o que justificasse aquela operação que durou cerca de duas horas. “Entraram no meu quarto, vasculharam de qualquer maneira e deixaram as minhas coisas no chão. Os meus netos estavam a almoçar. Deitaram a comida e aqueles cães começaram a cheirar a comida”, descreveu Fátima Matono, dona de uma das casas invadidas.
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