Um a dois milhões de pessoas são hoje esperadas em Washington para à assistirem, quer à cerimónia de investidura do 44.º Presidente do Estados Unidos, quer para participarem na parada que assinala o dia. Só para as festividades no Capitólio foram emitidos 240.000 ingressos.
A cerimónia de investidura inicia-se às 10h00 locais, ao ar livre, frente ao Capitólio, sede do Congresso norte-americano. Barack Obama presta juramento ao meio-dia sobre a Bíblia de Abraham Lincoln e pronuncia o discurso de investidura.
Após uma oração do pastor evangélico Rick Warren, a "rainha do soul", Aretha Franklin, 66 anos, canta para o presidente, antes de subir ao palco um quarteto composto pelo violoncelista Yo-Yo Ma, o violinista Itzhak Perlman, a pianista Gabriela Montero e o clarinetista Anthony McGill.
A poetiza Elizabeth Alexander, nascida em Harlem, declama em seguida um poema.
Depois, o reverendo Joseph E. Lowery pronuncia uma bênção, antes de ser tocado o hino nacional dos Estados Unidos pela fanfarra Sea Chanters da armada norte-americana.
A partir das 14h30 (19h30 de Lisboa), um desfile composto por bandas e fanfarras de todo o país marcha até à Casa Branca.
À noite, dez bailes "oficiais" e dezenas de outros decorrem na capital, em honra do casal presidencial.
Finalmente, já na quarta-feira de manhã, o presidente, o vice-presidente e respectivas famílias assistem a um serviço religioso na catedral de Washington.
Recode-se que as cerimónias da tomada de posse do 44.º presidente dos Estados Unidos arrancaram no domingo, 18, nas escadas do Lincoln Memorial, onde Martin Luther King, o líder negro que foi assassinado em 4 de Abril de 1968, pronunciou o seu famoso discurso "I have a dream" (Tenho um sonho).
Um contingente policial fortemente armado e acompanhado de cães farejadores invadiu o bairro da Coop, cidade de Maputo, na tarde de ontem, à procura de vendedores de droga. A rusga policial incidiu sobre uma zona vulgarmente conhecida por “Colômbia”, que tem um histórico de venda e consumo de drogas. Fala-se de dezenas de agentes da polícia de choque que entravam de casa em casa, na tentativa de encontrar o que justificasse aquela operação que durou cerca de duas horas. “Entraram no meu quarto, vasculharam de qualquer maneira e deixaram as minhas coisas no chão. Os meus netos estavam a almoçar. Deitaram a comida e aqueles cães começaram a cheirar a comida”, descreveu Fátima Matono, dona de uma das casas invadidas.
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