Depois de uma década a crescer em média acima de 4%, as perspetivas para a África subsariana continuam fortes. Num relatório divulgado hoje, o Banco Mundial espera que os mais de 40 países a sul do Saara cresçam no total 4,9%, ligeiramente mais do que no ano passado. Um crescimento considerado robusto, apesar das fracas expectativas para a economia global, que deve continuar pelo menos até 2015. E as contas até podiam melhorar para os 6% se fosse descontado o desempenho da África do Sul, a maior economia da região. Há diversas razões para o crescimento, sobretudo o aumento do consumo, um fluxo constante de remessas de emigrantes, preços elevados das matérias-primas, mais exportações e mais investimento direto estrangeiro. Investimento que é sobretudo canalizado para as indústrias extrativas, mas também, cada vez mais, para a construção, os transportes, a eletricidade e as telecomunicações. O economista Alexandre Abreu afirma que se tem verificado desde o início deste século...
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